Educação de adultos, assim é traduzida a expressão ‘andragogia’, a arte e a ciência de ajudar adultos a aprender. Em pleno século 21, podemos afirmar que os meios digitais são também ferramentas para esse aprendizado, seja no âmbito pessoal ou profissional.
‘Andragogia’ é um termo popularizado em 1968 por Malcolm Knowles. Para ele, os adultos são participantes ativos da própria aprendizagem, que é diferente nas crianças (métodos andragógicos vs. métodos pedagógicos).
Existem cinco preceitos da abordagem andragógica:
1. Autonomia: o amadurecimento permite tomar as próprias decisões;
2. Experiência: acúmulo crescente de experiência é base para novas aprendizagens;
3. Prontidão: o interesse para aprender está relacionado à realidade de vida;
4. Aprendizagem aplicada: com visões de tempo, o adulto tem preferência por aplicar diretamente aquilo que aprende, em vez de ficar na área do conhecimento;
5. Motivação para aprender: é interna, relacionada aos objetivos pessoais e valores individuais.
Hoje o formato de comunicação envolve redes–interação–inovação, com mensagens entre diversos indivíduos e coletivos, portanto novas formas e ferramentas na arte de educar adultos. Mas o adulto precisa aprender sobre elas – é aí que começa a mindset digital,um entendimento de que o adulto aprenda sobre tecnologia.
A educação a distância (EAD) faz parte de um aprendizado amplo, com benefícios inclusive logísticos aos aprendizes. Entretanto, ao falar em andragogia digital, pensamos além desse modelo, pois se trata da construção da linha de comunicação, permitindo análise e reflexão. Trazendo um exemplo real: como um médico pode utilizar determinada tecnologia para, por exemplo, educar seu paciente sobre sua doença? Esse é o ponto: ampliar o uso de todas essas ferramentas a favor do aprendizado. E o tempo urge na necessidade de fomentarmos esse aprendizado a favor da melhor educação para adultos. Vamos pensar sobre?