“Conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico”, assim é definida a indústria 4.0, ou, a 4ª revolução industrial, de acordo com Ministério da Indústria, Comércio e Serviço, que divulga um gráfico interessante sobre a evolução da indústria, na ordem: 1° mecânica, 2° elétrica, 3° automação e 4° inteligência artificial, big data e mais. Um salto de complexidade expressivo, mas estamos preparados para esse pulo? Sim, podemos ficar a partir de um novo mindset (jeito de pensar): o digital.
Pense no corretor de imóveis: suas ferramentas de trabalho são telefone, internet, e-mail, o básico. A visita ao imóvel e tratativa presencial sobre os detalhes burocráticos do ramo são essenciais. Mas veja o concorrente: ele também navega por redes sociais, utiliza Apps estatísticos, se comunica com clientes via smartphones, busca fontes digitais de dados sobre o perfil do seu consumidor e fornece a ele a comunicação inbound, dando soluções antes mesmo de serem pedidas. Quem sai na frente no fechamento de negócios? O corretor conectado, claro.
De acordo com a Datastore, as famílias brasileiras estão reduzindo para 3,3 pessoas, em média: os pais e um filho, com no máximo um pet. Todas as pessoas da casa estão conectadas, circulando menos na área privativa, logo as metragens em alta nas vendas são as menores. Os serviços procurados nos condomínios são os que têm apelo compartilhado. Isso tudo contado aqui pra entendermos que o perfil do consumidor mudou, graças à vida digital.
Quem aí tem um amigo que prefere andar de carro por aplicativo a comprar um automóvel? Quem prefere o pediatra que atenda chamadas pelo WhatsApp? Vivemos a era de resolver a vida em alguns cliques: quanto mais os serviços se adaptarem a essa realidade e quanto mais desfrutarmos desses serviços que nos cercam, mais alocados na nova era estaremos.
A mudança de comportamento se reflete diretamente na economia, gerando novas vias de crescimento. Se não acompanharmos essa revolução, tanto na vida profissional como na pessoal, perderemos espaço para os mais conectados, e estaremos fadados à era jurássica.